sábado, 14 de dezembro de 2013

Aquela vontade esquisita de escrever qualquer coisa numa tarde qualquer

Sigo sendo
como letra no papel
como papel em branco de mim.

Escrevo porque sou
sou porque escrevo
e a palavra ganha vida
se torna quem ela cativa.

Faz mudar um pouco do que conhecemos
faz o certo ser duvidoso
faz o sentimento pular no papel de outro.

Mistura os acentos, as vírgulas e os pontos
tornando o final apenas um meio.

Onde um texto termina
começa outra pessoa sendo
as palavras num papel amassado
cheio de marcas do passado
cheio de vida por dentro.

Iiiii... Os pingos dos "i"s pulam
e saltitam entre desejos
me pego sonhando
desejando apenas um enredo.

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