quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Codinome Amigo

"Ahh Felicidade!
Como medir se não sentir?
Como sentir se não amar?
Como amar se não doar?
Doar, partilhar, compartilhar...

Ahh Felicidade!
Como definir?
Afinal pra que definir?
Basta apenas se deixar ser..."




Poema e vídeo por Larissa Almeida  - a irmã mais nova

domingo, 27 de janeiro de 2013

Pássaro na janela


Que seja parte de mim
Sinceridade, espontaneidade...
O que der pra ser.
É de mim, não se trata de você.
Só quero diversão sem causa
ou causa com intento de coração.
Sinceridade, espontaneidade...
Apenas voar com verdade enfim.






sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Apenas um fim de semana


Subitamente saudades
...lembranças
pouco tempo, mas muito!
Subitamente desejo
...vontades
pouco de nós, mas muito!
Subitamente dúvidas
...confusão
pouco de mim, mas muito de você.
Subitamente palavras
...poemas
pouca vivência, mas muito pra ser.


"Eis o momento de ouro [da vida]: (...) quando o mundo todo, e algo além dele, se abre às mentes, enquanto conversamos; e ninguém tem qualquer queixa do outro ou responsabilidade por ele, mas todos são homens livres e iguais, como se tivéssemos nos conhecido pela primeira vez uma hora atrás, ao mesmo tempo em que somos envolvidos por uma Afeição amadurecida pelos anos. A vida - a vida natural - não tem um presente melhor a dar. Quem poderia merecê-lo?"*
(C.S. Lewis)


sábado, 19 de janeiro de 2013

A outra noite


Quero voar
lá bem acima
das nuvens pretas 
quero estar.

Quero ser aviador
aliviar a dor
daqueles que sonham
com aquilo que só fica no imaginar.


A OUTRA NOITE*
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa, de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; que as nuvens feias que cobriam a cidade eram vistas de cima enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
      Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
     “O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá em cima?”
       Confirmei: sim, acima da nossa noite preta ,enlamaçada e torpe havia uma outra –pura,  perfeita e linda .
       “Mas, que coisa!”
        Ele chegou a por a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
     “Ora, sim senhor...”
       E, quando saltei e peguei a corrida, ele me disse um "boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sincero, tão veemente como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
*Por Rubem Braga

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Canção do vento e da minha vida

"O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
       E a minha vida ficava
       Cada vez mais cheia
       De frutos, de flores, de folhas.

O vento varria as luzes
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
        E a minha vida ficava
        Cada vez mais cheia
        De aromas, de estrelas, de cânticos.

O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres.
        E a minha vida ficava
        Cada vez mais cheia
        De afetos e de mulheres.

O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
       E a minha vida ficava
       Cada vez mais cheia
       De tudo."

Por Manuel Bandeira

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Quarta já passou, vamos falar de Quinta


Quinta chuvosa, 
no meu bem chover, 
vem refrescar, 
já era hora, 
do céu cinza aparecer.*


*Pós IPL Vix
Vídeo: Pós IPL Sampa

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Encontro dos seres

Estou sem forças para dizer
Expressar.
Um mundo tão inteiro e repleto
muita arte, história para contar.

É que de cada pedaço, 
de olhar em olhar
uma vida em construção
me reconstrói, emociona
sinto, vivo e deixo estar.


É que cada pessoa
me aperreia, me molda,
faz pensar.
Faz me descobrir,
me achar.


O momento mais belo
o conjunto dos seres
que se encontra com os seus
e faz cada um tão singular.