domingo, 28 de abril de 2013

Preenchendo as (...)


(o sorriso, a diversão, a ironia pronta na língua
o olhar, a conversa descontraída e os desabafos
o jeito estressado que não consigo levar a sério
e acabo induzindo que o sorriso volte pro seu lugar
pequenos momentos
que a consciência alheia não sabe que existem
mas neles eu me entrego, eu insisto
porque fazem de mim quem eu sou.)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dupla visão de mundo


A cama e a coberta
que não cobre os sonhos
que se cobrem e se fazem possíveis
com o abraço e o corpo,
o beijo e o toque
a presença e o olhar
(e dai o que você imaginar)
da pessoa que está ao lado
que partilha a vida
a intimidade
a saúde e a doença
a juventude e a velhice
e o desejo de ser feliz.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

É tempo de rever a sabotagem


Aquela mania esquisita de me convencer que os olhos de outras pessoas nunca estão atentos para minha pessoa.
Aquela mania esquisita de me sentir inferior a certas pessoas, perco a fala, fico sem graça, não consigo deixar eu ser por completo.
Aquela velha mania esquisita de saber que me sentiria bem com certas pessoas ao meu redor, 
mas porque os nossos cotidianos não nos juntam eu simplesmente me saboto da presença essencial dos que seriam amigos.
Aquela mania estranha de me olhar no espelho e ver duas de mim, uma que admiro e a que odeio e teimar que a figura odiosa se sobressai para terceiros.
E aquela nova mania esquisita, me convencer que não temos nada a ver um com outro e esse sentimento vai sumir da mesma forma como surgiu, do nada.

É a nova mania reforçando a antiga
É a antiga influenciando na nova
e o ser no meio disso tudo
se anula ou se renova.

domingo, 14 de abril de 2013

Bem ou mal, sendo o que se é.


Imaginar como seria se o pensado fosse falado
se o sentimento fosse praticado
e se a sinceridade não fosse subestimada.
Como seria toda essa vida por ai?
Bem ou mal
Nos moveríamos a flor da pele
a flor da verdade.

sábado, 13 de abril de 2013

Convites que a vida se encarrega de fazer


Haverá sempre aqueles para chamar de seus
com os quais as conversas nunca começam e nunca se findam
é sempre um jogando na cara do outro falas aleatórias que fazem sentido.

Haverá sempre aqueles para chamar de seus
compartilhar o passado e um futuro que sempre existirá
não importando os rumos diversos que se pode ter
os reencontros são inevitáveis.

Existem os seus, que podem ser meus
quebrar barreiras e deixar perceber como no fundo
são as mesmas piadas internas e manias esquisitas
com as mesmas músicas do dia a dia e da madrugada a fora

Afinal, haverá sempre os nossos
basta um deixar no outro o que somos de verdade.

domingo, 7 de abril de 2013

[Reinventos] do viver


Resta seguir com o que se tem
vivendo os sonhos
continuar tentando.

E se retirados a força forem
tomar o primeiro passo da reconquista
com outros olhos
outros sabores
e outras pessoas.

sábado, 6 de abril de 2013

Sensatez e loucura a parte


Essa cara que esconde
esse sorriso torpe surgindo do desejo.
Todo cuidado é pouco para detê-lo.
Melhor sinceridade bárbara
do que mentiras enfeitadas.




Já não posso responder pelos meus atos.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Poemizando na madrugada

"De música em música
só mais uma, só menos lembranças
Aquilo que queria esquecer
só faz me preencher.
Aquilo que queria dizer
só faz me esconder.
De música em música
só mais uma, só menos de você."


Ou seria menos de mim?
O  poema já tem dono
não vou interferir.
Resta a quem ler
decidir.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sobre o tempo [Diálogo de poemas]

Cada palavra em seu devido lugar,
tudo certo mas sem hora pra voltar,
são certezas e incertezas misturadas
repostas
que a vida lança sobre a mesa.
Só nos resta sentir,
E o que a prova está ao vento
Se eu estou curtindo o momento
mesmo que pequeno
já está valendo a pena.