segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A arte de esperançar

Somos pessoas. Cheias de tudo: do que se é, do que não se é. Cheias de histórias, de vida, experiências. Cheias de confusão. Sistemas, órgãos, tecidos e células. Uma alma cabe também. Vem com ela o sentimento, pensamento e um pouco de opinião. Talvez um poder de escolha se desenvolva em nós com o tempo. Sejam elas erradas ou certas nos mantem em um caminho ou em vários. Nos enchemos com o tempo uns com os outros. Um pedaço vai, outro vem, outros nunca se tiram e outros sempre se esvaem. Palavras e imaginação por vezes sobram, na maioria das vezes faltam. E o nada brinca no seu lugar. Um momento aperta um coração bobo, outro relaxa uma mente acelerada. Será que é muito difícil olhar nos olhos de alguém e se reconhecer? Afinal, somos. Um nós deve existir em algum lugar.



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